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quarta-feira, 25 de maio de 2011

CONVOCAÇÃO DE PALOCCI É EVITADA PELO GOVERNO

Palocci

O governo conseguiu ontem (24), mais uma vez, impedir a oposição de convocar o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, para dar explicações sobre a empresa de consultoria Projeto e sua evolução patrimonial. A primeira delas foi no Senado, quando a senadora Marinor Brito (PSOL-PA) teve que retirar o requerimento de convocação do ministro na Comissão de Fiscalização e Controle da Casa. Foi uma questão estratégica, já que a base governista compareceu em peso e tinha ampla maioria para derrubar o pedido. 

A outra tentativa frustrada aconteceu na Câmara. O governo conseguiu evitar a abertura da sessão da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) e, conse-quentemente, a votação dos requerimentos de convocação de Palocci que aguardam apreciação desde a semana passada. 

A sessão, marcada para 14h, foi encerrada às 14h30m, sob o argumento de que apenas seis deputados da oposição tinham assinado presença. Os assessores informaram que é praxe naquela comissão aguardar apenas meia hora para que o quórum seja obtido. Para abrir a sessão, é necessário que pelo menos 10 deputados assinem a presença, segundo assessores da Comissão. 

Apesar de estarem presentes à sala, deputados peemedebistas que integram a comissão não assinaram a presença. Alguns alegaram que a sessão já havia sido cancelada pelo presidente da comissão, Sérgio Brito (PSC-BA). O deputado Edio Lopes (PMDB-RR) ponderou: 

O líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA) disse que procurou o presidente Sérgio Brito e cobrou dele a realização da votação dos requerimentos. 

 O governo manobra para evitar a abertura, mas disse ao Sérgio Brito que é pior ficar encerrando a sessão, porque a comissão dele vai parar. Não permitiremos que nada seja votado enquanto os requerimentos não forem apreciados.

CCJ - Depois de retirar um requerimento que pedia a convocação do ministro chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado (CMA), a oposição apresentou um novo requerimento para ouvir o ministro na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A decisão foi tomada pelo líder do PSDB na Casa, senador Alvaro Dias (PR).

A medida mostra que a oposição no Senado utilizará a mesma tática aplicada na Câmara, a de tentar colocar requerimentos em várias comissões e conseguir aprovar algum deles em um eventual "cochilo" do governo.

O FILÓSOFO

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