Até quarta-feira (25), deverá acabar o mistério que envolve a investigação que a Polícia Federal do Piauí faz sobre deputados na Assembleia Legislativa. É que neste dia o advogado William Guimarães, que vai defender os parlamentares, acredita que já terá acesso ao inquérito da PF.
"Eu já fiz o requerimento ao desembargador Haroldo Rehem (relator do processo) e até quarta-feira eu já terei acesso e finalmente vamos saber o que a PF está investigando na Alepi", disse o advogado.
O deputado João de Deus (PT) ressaltou que assim que William tomar conhecimento, ele informará aos parlamentares e este poderão tornar público.
"Falaram que o processo corre em segredo de Justiça, mas a partir do momento que a informação já vazou na imprensa, isso não vale mais. Além disso, nós deputados, como parte interessada, temos o direito de dar informações à sociedade.
A investigação da PF na Alepi foi o assunto mais comentado na semana passada no meio político do Piauí. O fato pegou de surpresa os parlamentares e gerou até críticas do secretário Estadual de Segurança Pública, Robert Rios Magalhães, que é deputado estadual licenciado, sobre a competência da PF para investigar os deputados.
Especulou-se que um dos alvos da investigação poderia ser o consórcio realizado entre os deputados, onde, através dele, cada deputado paga R$ 5 mil de seu salário, descontado em folha, e a cada mês o ganhador recebe cerca de R$ 150 mil. O presidente da Alepi, Themístocles Sampaio, não vê ilegalidade no consórcio, mas há controvérsias.
O FILÓSOFO
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