ITAMARATI NO CASO OSAMA BIN LADEN

Como se colocará o Itamarati no caso Osama Bin Laden? Será da mesma forma que se coloca no caso deste que o ex-presidente Lula chama de “Irmão, Líder Amigo” o líbio facínora, usurpador, carrasco de seu próprio povo Muamar Kadafi.

Kadafi colocou seus canhões na direção de seu povo e muito sangue líbio tem corrido e não cessam os bombardeios aéreos, metralhadoras, tiro de canhões em quem estiver ao seu alcance. Kadafi facínora sempre que é atacado pelos EEUU, pela Inglaterra, pela França, o Itamarati acusa esses países de colocarem em perigo a população. O Itamarati protesta em favor do fraco Muamar Kadafi e agora o Itamarati se calou, não diz nada porque agora é o próprio Kadafi matando o seu povo e levando a morte à sua população. Agora Kadafi é visto pelo Itamarati como um ser humano valioso, que precisa urgentemente de proteção.

Por que a diplomacia brasileira não vem a público pedir a Muamar Kadafi um cessar-fogo quando nenhuma potência estrangeira está atirando no coronel Kadafi? É ele próprio quem está atirando em seu próprio povo.

A diplomacia brasileira se acostumou a se manter calada diante de crimes praticados por ditadores do terceiro mundo desde que seja baluarte contra os EEUU, Inglaterra e França, mas se alguma potência ameaça algum ditador de sua predileção, a nossa diplomacia começa agitar-se e pedir “soluções negociadas”, entendimento multilateral, renúncia ao uso da força. A diplomacia brasileira solicita agora aos interessados no caso da Líbia que se tenha uma “transição pacífica”, isso porque o coronel Kadafi, em vez de bater, está apanhando de seu próprio povo.

Para a diplomacia brasileira, o melhor desfecho seria Kadafi ter massacrado logo a revolta popular contra o povo líbio, isso seria um alívio para o Itamarati, visto que este assassino e “Amigo, Irmão e Líder” do Lula.

E agora, o coronel está dançando. Como fica o conceito do Brasil ao lado dessa escória do mundo?

Kadafi está entre os ídolos do ex-presidente, mas agora se complica o Brasil, tem que achar uma posição que não incomode os amigos como Hugo Chaves, da Venezuela, e o dono do Irã, sem que isso coloque o Brasil do lado daquilo que existe de pior do mundo.

O FILÓSOFO