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quarta-feira, 11 de abril de 2012

TIMÃO BUSCA EMPATE NO PARAGUAI PARA MANTER MÉDIA DE TITE



O Corinthians de Tite é como uma equação matemática: segue à risca a conta de dois pontos por jogo na prática, vencer em casa e empatar fora que, teoricamente, resulta na campanha ideal. Um empate em Ciudad Del Este, nesta quarta, contra o Nacional, é tudo que o Corinthians precisa para se garantir definitivamente nas oitavas de final da Libertadores. 

É o quinto jogo do time no torneio; nos outros quatros, venceu os dois de casa e empatou os dois de fora. Considerando toda a temporada, ainda curta e pouco exigente, o time conseguiu, em média, 2,3 pontos por jogo.

Levando em conta esta segunda passagem de Tite, que começou em outubro de 2010, o time ganhou 2,03 pontos por partida. Desempenho superior ao de Adilson Batista (1,4 ponto) e Mano Menezes (1,91 ponto), campeão paulista e da Copa do Brasil, seus dois antecessores no cargo.

Nessa sua volta, Tite conquistou o Brasileiro do ano passado em pontos corridos. Dizem os matemáticos e o retrospecto do Nacional, aproximar-se da média de dois pontos por jogo é uma fórmula quase invencível.

Mas ele sabe que fazer dois pontos por jogo em torneios mata-mata não é garantia de sucesso. O próprio Corinthians, com Mano Menezes, na Libertadores de 2010, conquistou 19 pontos em oito partidas média de 2,3. E, após boa campanha na primeira fase, acabou eliminado pelo Flamengo nas oitavas após perder fora e ganhar em casa o gol fora pesou.

"Precisamos ter maturidade para jogar dentro e fora de casa. Buscaremos a classificação com um time que não será ofensivo nem defensivo. Haverá um equilíbrio", declarou o treinador corintiano.

O equilíbrio, que ele adora citar, além do título nacional em 2011, levou o time para, no mínimo, o segundo lugar na primeira fase do Estadual e pode sacramentar o avanço de fase na Libertadores. Por enquanto, ainda sem jogos de mata-mata, essa matemática tem dado certo.

Tite, porém, desdenha de números. 
"Futebol é uma coisa diferente, não é uma ciência exata. Claro que nós temos percentuais em que jogamos. Mas o que determina o desempenho é a qualidade técnica. É importante manter o desempenho", declarou.

Os números da campanha corintiana na temporada mostram por que o time é tão equilibrado. Em 22 jogos oficiais, só levou 11 gols. Ao lado do Fluminense, tem a melhor zaga da Libertadores, só vazada uma vez. Isso compensa o ataque fraco, que só fez 30 gols na temporada. 
"Futebol é assim. Vamos respeitar o Nacional e atuar como estamos fazendo", disse o meia Danilo.

NACIONAL
Ignacio Don; Mazacotte, Herminio Miranda, Denis Caniza e Miers; Orué, Marcos Riveros, Javier Villarreal e Torales; Rodrigo Teixeira e Germán Cano.
T.: Javier Torrente

CORINTHIANS
Júlio César; Edenílson, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo; Willian (Jorge Henrique), Emerson e Liedson.
T.: Tite

Estádio: 3 de Febrero, em Ciudad Del Este, Paraguai
Árbitro: Patricio Loustau (ARG)
O FILÓSOFO

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