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sexta-feira, 13 de maio de 2011

APRENDENDO COM OS FILÓSOFOS E SOCIÓLOGOS



Vivemos em um sistema capitalista mesmo que a dura realidade seja a que eu, do Folhas de Campo Maior, venha tentando mostrar para as autoridades, que, apesar do nosso sistema ser capitalista, em nossa cidade predomina uma gama muito expressiva de pessoas pobres  que eu as intitulo "pobre povo pobre". Por que uso esta expressão? Porque a história da humanidade  nos mostra até que ponto este povo pobre  suporta a sua pesada cruz.

Mesmo tendo surgido grandes líderes da humanidade na Europa por causa das reações da pobreza, podemos até citar Augusto Comte (1798-1857) que pretendia ajudar na transformação da sociedade, que estava de saco cheio (desculpa a palavra chula), sim, esta era a realidade da época sobre as políticas sociais inoperantes. Comte acreditava que mudando as pessoas, mudaria as instituições sociais. A isso damos o nome de Sociologia, que, para Comte, era como se fosse uma atividade "Física Social", que premiaria uma reforma das políticas e das instituições.

Com isso surgiu uma lei natural que se tornou, na época, símbolo no Brasil: "Ordem e Progresso".

Tal ordem e progresso deveria resolver o problema da desorganização social comum na Europa de então e de Campo Maior de hoje, mas se não atendermos às políticas sociais quie norteiam nosso município, creiam: "A vaca vai pro brejo" e olha que estamos lá.

Sinta que a água já está em nossas narinas e ela fede, provoca náuseas e saae lá quando teremos água de qualidade ou mesmo água em nossas torneiras, quando poderemos ficar tranquilos  como em outros rincões brasileiros e não ter o fantasma do apagão comum à ELETROBRAS, este pobre povo pobre pode se levantar contra esta falta de vergonha municipal.

Seguindo os passos de Augusto Comte, surge Émile Durkheim (1858-1917) cujo produto acadêmico foi a crise semelhante na França.


Augusto Comte
A falta de políticas públicas semelhantes às nossas que estamos a um século a frente de Durkheim, a história nos mostra que a pobreza que imperava na França causou a Revolução Francesa e a queda da Bastilha. Foram períodos de graves crises econômicas, sociais (que não se aplacavam com festinhas, bolos e bombons), é crise política. Como já disse, estavam de "saco cheio". A partir desse movimento, criaram-se sindicatos  que funcionavam e que não eram isto que conhecemos como movimentos sindicais.


Emile Durkheim
A população se mobilizou e a revolução francesa é um retrato que não queremos em nosso álbum de fotografia.

Rui Barbosa certa vez escreveu isto:
"Quem foi o larápio que surrupiou furtivamente minha alta prosopopéia (nossas políticas sociais)? Quando descobrir dar-lhe-ei tamanha chibatada no ápice de sua simagoga, transformando-a em massa encefálica..."

Rui Barbosa, o Águia de Haia
 O FILÓSOFO

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