Gosto de Campo Maior pelo fato de ser uma cidade surpreendente. E surpreendente em todos os aspectos da sua imaginação.
Você pode, sei lá, percorrer todas as ruas e avenidas dessa cidade doida e nada rolar. Mas também pode acontecer o inimaginável no curto trajeto da sua casa até a padaria. Por aqui é assim. Hoje, por exemplo, eu fico com a primeira hipótese e um poema besta de brinde!
Deve ser a segunda-feira, esse dia sem graça.
Ou a rotina. Ou as horas quadradas.
Ou o trânsito. Ou o tempo lá fora.
Ou a falta de alegria no bom dia das pessoas.
Ou a preguiça das mesmices.
Ou sei lá.
É fato: hoje nada aconteceria no meu coração se eu cruzasse a Ipiranga com a São João, viu?!
(Desculpe-me, Caetano!)
O FILÓSOFO
Caro filósofo e dona Socorro, que bela imagem, fez me lembrar as minhas recentes caminhadas em torno do açude grande e num certo momento sentado no banco da praça fiz um poeminha observando o pôr do sol.
ResponderExcluirO PÔR DO SOL (Em Campo Maior).
Sol que me aquece
Sol que me adormece
Sol que me entristece
Sol que se finda
Brisa
Que toca minha pele
Sinto saudades dela
E do seu sorriso.
(horácio Lima, irmão da Socorro tio da Tatylla)
sp,