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sábado, 12 de março de 2011

CAMINHOS E CAMINHEIROS

Em minhas andanças, pelos meandros da vida, encontei pessoas boas e deparei também com pessoas maldosas.

Nos rostos que eu olhei, vi olhares tristes e minhas retinas observaram também olhares joviais, alegres, indenpendentes da idade, cor, raças e etnias, porém todos os maus e os bons, os de raça escura, os caucasianos, pardos e amarelos, todos, sem exceção, apegavam-se à vida. Ninguém quer morrer sem antes viajar em suas utopias. Todos sonham com o amor, o amor de uma companheira, de um companheiro, amor de uma filho, de uma filha, de um pai ou de uma mãe. 

Parece que vejo nos rostos esquálidos ou avermelhados, faces que me perguntam por que a procura? Por que tens que caminhar sem destino e perambulas daqui pra li e corres como um menino? Não sei por que é prazeroso ouvir estas indagações, refletir nelas, porém eu continuo nos caminhos da vida, e caminhante sigo à procura de um porto. 


Talvez eu não mereça o amor, talvez eu não encontre o amor, mas sou filho de um sonhador por isso o sonho não acaba, não para. Por isso continuo nos caminhos olhando os rostos, sentindo as emoções, deixando e levando saudades em cada porto, levando no coração os gostos, o prazer de ter procurado e isto posto digo e o faço com prazer. Vou à procura do nirvana, do inebriante perfume do teu corpo, do teu rosto, meu paraíso, com muita gana, volúpia imensa. Eu vou encontrar o meu porto e o meu porto é você.


O FILÓSOFO

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