O Prefeito Paulo Martins assinou na terça-feira (29), o parcelamento da dívida de quase R$ 20 milhões deixada pelo ex-prefeito cassado João Felix (PPS), referente ao recolhimento dos servidores públicos ao INSS para evitar futuros bloqueios nos repasses do FPM. No acordo assinado da dívida deixada pelo ex-prefeito, referente aos anos de 2009 a 2010, que chega a mais de R$ 7 milhões, o prefeito vai pagar mensalmente 60 parcelas de R$ 130 mil.
Além deste acordo, o prefeito vai arcar também com outro, de dívida do INSS dos anos de 2005 a 2008, que chega a R$ 12 milhões. Desta segunda dívida o prefeito vai pagar 240 parcelas de R$ 42 mil. O valor total de dinheiro público que será pago pela prefeitura mensalmente desta dívida herdada do ex-prefeito é de R$ 172 mil. Segundo o prefeito o FPM representa 70% dos recursos que entram para pagamento das contas públicas e os bloqueios constantes inviabilizam a administração do município, como pagamento de servidores, investimentos e obras estruturantes para o município e outros serviços.
“Este dinheiro que somos obrigados a pagar mensalmente por vários anos daria para empregar milhares de pessoas ganhando um salário mínimo, daria para comprar quase sete carros populares que variam de R$ 20 a 23 mil. Isto mensalmente, também daria para construir 14 residências para famílias pobres de Campo Maior”, disse o prefeito.
No entanto, a prefeitura terá que pagar a dívida cujo dinheiro foi recolhido pelo ex-prefeito e ninguém sabe onde foi parar. O detalhe de tudo isto, é que o ex-prefeito João Félix era constantemente avisado pelos seus contadores que precisava pagar a divida para evitar futuros bloqueios nas contas públicas, mesmo assim ele não deu importância deixando um rombo somente do INSS de quase R$ 20 milhões.
O dinheiro agora terá que ser descontado, e a dívida paga, porque antes não foi paga como deveria ter sido feita. “Eu poderia fazer a mesma coisa, fazer acordos e não cumprir com a dívida e inviabilizar constantemente o município com bloqueios, mas quando parlamentar levantei a bandeira da legalidade e do combate à corrupção” portanto esta prática não combina comigo. Destes rombos a oposição não fala, fecha os olhos e se faz de desentendida".ASCOM
O FILÓSOFO
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