A Procuradoria Geral do Estado foi determinada pelo Governador Wilson Martins a ingressar na Justiça pedindo a ilegalidade da greve dos policiais civis. Ele quer o corte do ponto dos policiais faltosos. Foi instalada, pela Secretaria de Segurança, uma central de flagrantes provisória no pátio do CFAP (Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças da Polícia Militar), e os delegados e alguns policiais que não aderiram à greve estão realizando o trabalho.
Wilson Martins considera que a greve deflagrada pelos policiais civis, que ainda estão cumprindo o período de 72 horas de paralisação de advertência, é um movimento de birra dos policiais para afrontar o Governo. "Não vamos admitir isso", frisou o governador, durante evento ontem no Palácio de Karnak. O Governo sinalizou com uma negociação em que concederia um reajuste de 24% para a categoria, dividida em duas vezes. A primeira 12% paga agora, e os outros 12% para o mês de abril do ano que vem. "Não vamos comprometer o equilíbrio financeiro do Estado por conta de uma categoria de 1,3 mil servidores em detrimento dos mais de 3 milhões de habitantes do estado. Não vamos prometer o que não podemos cumprir", advertiu Wilson Martins. Tão logo seja declarada a ilegalidade da greve, os policiais que se recusarem a trabalhar normalmente terão o ponto cortado pela Secretaria Administração, e os valores descontados em folha.
O Governo estuda um plano de contingência, se houver necessidade, para que os policiais militares possam fazer parte do trabalho realizado pela polícia civil. Os delegados e policiais em cargo de comissão e da área administrativa foram mobilizados para suprir a carência deixada pelos policiais em greve. Somente as ocorrências de maior gravidade estão sendo atendidas nas delegacias.
O FILÓSOFO
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