A Caixa Econômica Federal pretende usar impressões digitais em vez de cartão e senha para identificar os cidadãos na hora de pagar benefícios previdenciários, como aposentadoria e recursos do programa Bolsa Família e do Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço (FGTS). A idéia é evitar fraudes.
Para isso, a Caixa assinou um acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para usar os dados do cadastro biométrico de eleitores, tecnologia que permite identificar a pessoa pela impressão digital.
No futuro será possível sacar benefícios sem usar senha e cartão, apenas por meio da digital do cidadão, segundo o Vice-Presidente de Tecnologia da Caixa, Joaquim Lima de Oliveira. A Caixa é responsável pelo pagamento de 12 milhões de benefícios do Bolsa Família, porém, ainda não é possível dizer quando isso acontecerá de fato, segundo a Assessoria de Imprensa da Caixa.
No momento, a Caixa tem projetos pilotos de uso do cadastro biométrico nas cidade de Luziânia e Formosa, em Goiás, e em Fortaleza. Nessas cidades, os cidadãos recebem o pagamento do Bolsa Família identificando-se por meio da digital.
No próximo mês, será a vez de Jundiaí, em São Paulo, participar do projeto piloto.
Segundo a Assessoria de Imprensa da Caixa, em setembro o banco deve começar a cadastrar os dados biométricos também de beneficiários do INSS no interior de São Paulo.
Atualmente, a Caixa tem os dados biométricos de 4.000 pessoas, segundo a assessoria. O ritmo de cadastramento deve acelerar com a parceria com o TSE. Segundo o presidente do órgão, Ricardo Lewandowski, nas eleições de 2010 foi feito o cadastramento biométrico de cerca de 1 milhão de eleitores.
Para as eleições municipais de 2012, a expectativa é mais de 10 milhões de eleitores cadastrados. Em 2018, Lewandowski prevê que existirão cerca de 150 milhões de eleitores e todos terão o novo cadastro com as digitais.
O FILÓSOFO
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