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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

CRISE NA ECONOMIA MUNDIAL


Mesmo com crise mundia o

BRASIL SE TORNARÁ A 7ª MAIOR ECONOMIA MUNDIAL EM 2013


Estudo da PricewaterhouseCoopers vê país superar França e Reino Unido nos próximos anos, na esteira da ascensão dos emergentes.


O Produto Interno Bruto brasileiro (PIB) deverá superar o da França e da Inglaterra e fazer com que o país assuma a posição de sétima maior economia mundial já nos próximos dois anos, seguindo o critério de Paridade de Poder de Compra da população (PPC).

A PROJEÇÃO É DE UM ESTUDO DA CONSULTORIA


PRICEWATERHOUSECOOPERS (PWC) sobre o futuro da economia mundial até 2050, que será divulgado hoje. O levantamento atualiza as projeções elaboradas em 2008 pela empresa, antes do estouro da crise internacional.

Segundo a consultoria, a turbulência acelerou o processo de mudança no poder econômico global dos países desenvolvidos para as economias emergentes.

Assim, o conjunto de sete países em desenvolvimento formado por China, Índia, Brasil, Rússia, México, Indonésia e Turquia (o chamado E7) deve somar, já em 2017, um PIB - ajustado ao poder de compra de sua população - superior ao do G7, grupo dos países mais ricos do mundo que inclui EUA, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá.

Ministro da Fazenda Guido Mantega pede ousadia a empresários
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, fez um discurso de otimismo durante encontro com empresários em São Paulo. Segundo o ministro, o país vai crescer neste ano desde que governo e empresários mantenham atitudes ousadas. 


"Não teremos PIB [Produto Interno Bruto] negativo de 2009. Posso até fazer uma aposta aqui, de que teremos crescimento positivo, mas é difícil dizer de quanto. Acredito que as projeções do FMI [Fundo Monetário Internacional] são razoáveis, a menos que tenhamos uma catástrofe", disse Mantega.

Segundo o economista-chefe da PWC, John Hawksworth, caso não ocorra nenhuma surpresa no cenário atual o Brasil poderá atingir até 2030 a quinta posição entre as maiores economias do mundo, superando também Rússia e Alemanha.

Para o especialista, o país obteve um crescimento médio forte nos últimos seis anos e a tendência é ascendente. O otimismo se dá por conta do que ele vê como vantagens peculiares inerentes ao país, como uma população que tende a se manter predominante jovem pelos próximos anos, ao contrário de vários países europeus.

Além disso, os recursos naturais também farão diferença pelo crescimento da demanda global, o que deve manter elevado o preço do commodities pelas próximas duas décadas.

FUTURO


A PWC estima a média de crescimento do PIB nominal brasileira em 4,5% ao ano. Para Hawksworth, o crescimento acima dos 7%, previsto para 2010, e de 5% em 2011 fazem parte de um cenário de alta robusta pelos próximos dez anos. Mas no longo prazo este ritmo deve naturalmente diminuir.

O presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), Luis Afonso de Lima, diz que no curto prazo o Brasil de fato tem se beneficiado da crise nos países centrais, mas desconfia do otimismo no longo prazo. Para ele, a garantia de um crescimento médio na ordem dos 4,5% dependerá do "dever de casa" do governo para sustentar esse nível com uma taxa de investimento mínima de 23%.

"Esse ritmo precisa depender dos nossos próprios méritos e não dos resultados da reorganização da economia global".

Já Hawksworth diz que, no curto prazo, com as mais altas taxas de juros do mundo, o país é um imã para o especulador estrangeiro. "A taxa de juros alta está gerando uma distorção prejudicial. Mas isso deve mudar no longo prazo", finaliza.

O FILÓSOFO



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