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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

POPULARIDADE DE DILMA CAI DE 73% PARA 67%



A presidente Dilma Rousseff é aprovada por 67% dos eleitores, de acordo com pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta quarta-feira (10). Na comparação com levantamento realizado em março, a aprovação da presidente caiu seis pontos percentuais - o índice era 73%.
Dos entrevistados na pesquisa atual, 25% disseram desaprovar a presidente e 8% não souberam ou não responderam. O percentual de desaprovação em março era de 12%, ou seja, dobrou no atual levantamento conforme o Ibope. Em março, 14% não souberam ou não responderam sobre a aprovação à presidente Dilma.
Entre 28 e 31 de julho, o Ibope ouviu 2.002 eleitores com 16 anos ou mais em 141 municípios de todas as regiões do país. A pesquisa tem margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, o que significa que a aprovação da presidente pode estar de 65% a 69%.
A avaliação é a segunda feita pelo Ibope sobre a gestão Dilma. De acordo com o levantamento, 48% consideram o governo Dilma ótimo ou bom, 36% regular e 12% ruim ou péssimo. Outros 4% não souberam ou não responderam. Em março, 56% consideraram o governo como ótimo ou bom, 27% regular e 5% ruim ou péssimo. Conforme o Ibope, a queda da aprovação do governo foi de oito pontos percentuais no período.
Escândalos
Entre o fim de março, quando a última pesquisa foi realizada, e o fim de julho, data da pesquisa atual, ao menos três ministérios estiveram envolvidos em escândalos. O ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci deixou o cargo após denúncias sobre irregularidades em sua evolução patrimonial; o ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento saiu da função após acusações de irregularidades em obras da pasta; e o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, se explica após denúncias de irregularidades na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A prisão de integrantes da cúpula do Ministério do Turismo, servidores e empresários na Operação Voucher da Polícia Federal nesta terça-feira(9) ocorreu depois da realização da nova pesquisa Ibope.
A crise no Ministério dos Transportes foi o assunto mais lembrado entre os entrevistados na pesquisa, informou o Ibope. Cerca de 21% dos eleitores citaram o assunto. Em seguida, apareceu a queda do ex-ministro da Casa Civil Antônio Palocci (14%). Os outros dois assuntos foram a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) a favor de pessoas do mesmo sexo (7%) e a morte do ex-presidente Itamar Franco (6%).
A percepção das pessoas de que houve aumento de notícias desfavoráveis no noticiário passou de 7% em março para 25% em julho. De acordo com a pesquisa, as respostas sobre as notícias mais lembradas são espontâneas, ou seja, não há uma lista para as pessoas escolherem.
Confiança na presidente e comparação com Lula
De acordo com os dados do Ibope, a confiança na presidente Dilma é de 65%, semelhante ao índice de aprovação. O percentual dos que desconfiam da presidente subiu para 29% dos entrevistados. Em março, 74% disseram confiar na presidente Dilma e 16% afirmaram não confiar.
A maioria dos eleitores, 57%, acredita que o governo de Dilma está sendo igual ao do ex-presidente Lula. O dado caiu sete pontos percentuais em relação ao registrado em março, quando o índice era de 64%. A proporção dos que acreditam que Dilma governou o país pior do que Lula passou de 13% em março para 28% em julho.
Áreas
O Ibope também ouviu os entrevistados sobre a atuação do governo em nove áreas: combate à fome e à pobreza; combate ao desemprego; meio ambiente; educação; combate à inflação; taxa de juros; segurança pública; saúde e impostos.
Em relação ao combate à fome e pobreza, a avaliaçao positiva sobre a atuação foi de 67%. No combate ao desemprego, foram 49% os que acreditam que Dilma faz um trabalho positivo. Em relação às ações sobre meio ambiente, a presidente é aprovada por 52%.
Na educação e no combate à inflação, Dilma é desaprovada por mais de metade dos eleitores. 45% consideraram positiva a educação e 38% aprovaram o combate à inflação. As piores avaliações são sobre ações relativas a taxa de juros (29%), saúde (28%) e impostos (25%).G1
O FILÓSOFO

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